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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Biography
Born in Paraiba in 1972, he started painting in 1985, under the guidance of the artist Alexandre Filho. He developed a very expressive painting, portraying the man of the hinterland and his everyday life, in the midst of his abundant harvests and exuberant vegetation. His inspiration comes from an idealized and subjective vision of the Caiçara town, in the hinterland of his state, where he grew up and from which he borrowed his artistic surname “Tananduba”, one of the sites of this region. He displays a wide curriculum of exhibits and references in art catalogs
Sábado, 26 de Abril de 2008 - 09h00
Alexandre Filho e Luiz Tananduba expõem
Alexandre Filho e Luiz Tananduba estão expondo 15 trabalhos na Galeria Gamela, no Centro da Capital, até o próximo dia 30. A exposição intitulada “Sítios imaginários” foi idealizada pela marchand Roseli Garcia, diretora da galeria.
Alexandre é pai de criação de Luiz e o ensinou a técnica da pintura. No entanto, a partir do mesmo estilo eles desenvolveram uma caligrafia diferente. Tanto que a equipe de São Paulo da curadoria para a Bienal de Arte Naif 2006/2007, realizada em Piracicaba, os selecionou via internet para uma sala especial sem se dar conta do parentesco.
Luiz tem apenas 35 anos, mas expõe desde os 18. Em 1991 foi premiado como o artista paraibano do ano durante o 5º Salão Municipal de Artes Plásticas do Núcleo de Arte Contemporânea da UFPB. Participou de diversas exposições em João Pessoa, entre elas: Mostra de Pintura Ingênua Natalina (1991), Trópicos da Cores (1997), Projeto Vôo das Artes (1997), além dos Fenarts de 1999 e 2000. Seus trabalhos também estiveram em Brasília, na 39ª Feira dos Estados, e em diversas mostras coletivas em Guarabira. “Luiz é um dos grandes ingênuos do Nordeste. É autêntico e puro, já que temos muitos ingênuos ‘engenhosos’”, declarou Chico Liberato, artista plástico e professor da Escola de Belas Artes da Bahia.
Alexandre é um dos artistas brasileiros mais reconhecidos internacionalmente no universo das artes plásticas. Paraibano de Bananeiras e precursor da arte Naif no Estado, já participou de 85 exposições coletivas e individuais e tem telas em 15 países diferentes. Seu nome é o único representante do Brasil no catálogo Superstock com os 100 maiores pintores do século XX, produzido em Jacksonville, na Flórida, nos Estados Unidos. O ex-beatle John Lennon adquiriu uma das telas de Alexandre nos anos 1970, encontrada em uma exposição em Manhattan, em Nova York. “A contenção de formas, a decidida limpidez das cores e o movimento marcante dos contornos formam a tríade determinante de sua pintura”, disse o poeta e professor da UFPB, Amador Ribeiro Neto.
No Rio de Janeiro
Por mais de 30 anos, Alexandre morou no Rio de Janeiro época em que se tornou conhecido por Rute de Almeida Prado, uma mulher da alta sociedade de São Paulo, poliglota, que recebia personalidades de vários países em sua residência. Foi através dela que as telas de Alexandre foram parar no acervo de colecionadores como o dos bailarinos Rudolf Nureyev e Margot Fontaine e do cirurgião plástico Ivo Pitangui.
Luiz e Alexandre começaram a morar juntos em 1982, quando Alexandre deixou o Rio de Janeiro para viver em Nova Cruz, cidade do Rio Grande do Norte próximo a Caiçara, terra natal de Luiz.
Breno Barros
segunda-feira, 23 de maio de 2011
JORNAL O NORTE PB
NOTÍCIA
Alexandre Filho e Luiz Tanamduba expõem na Galeria Gamela
Terça, 08 de Abril de 2008 08h38
Um mergulho em cores intensas e num regionalismo otimista. Esta é a sensação passada pelos artistas plásticos Alexandre Filho e Luiz Tananduba com a mostra coletiva Sítios Imaginários, que teve início nesta segunda-feira, dia 7, e termina no próximo dia 30 na Galeria Gamela, no Centro da Capital.
A exposição reúne os 16 quadros mais representativos da carreira dos pintores, que refletem a produção Naif do Estado.
A idéia da mostra, segundo Roseli Garcia, uma das marchands da galeria, já existia há algum tempo, pois os artistas tinham sido convidados para exporem anteriormente, mas a recente participação na Bienal de Naifs no Sesc São Paulo, na qual Alexandre e Tananduba participaram numa sala especial.
"Já que representamos nosso trabalho juntos lá fora, decidimos mostrar aqui", assinalou Tananduba, destacando a variação a diversidade de produção das obras dos artistas dentro de um mesmo estilo como uma forma de perceber a abrangência dos Naifs no Estado.
"Dois artistas do mesmo gênero, mas de estilos diferentes, possibilitam uma leitura mais dinâmica da produção, principalmente se as obras são representativas. São dois segmentos de linguagem, mostrando conotações variadas de pintura", assinalou Luiz.
Com mais de 85 exposições coletivas e individuais, 15 delas fora do Brasil, Alexandre Filho é o nome mais significativo da pintura Naif da Paraíba. Seus quadros ilustram exposições permanentes em 8 museus no Brasil e no mundo e é citado 21 livros catálogos, cinco deles internacionais, distribuídos por mais de 35 países.
Segundo o próprio autor, a temática de seus quadros é eclética e universal. "Eu não escolho o ambiente ou personagens, a pintura sai da inspiração do momento", destacou Alexandre. As obras o pintor possuem um notável simbolismo da imagem, sem que se possa perceber a origem do local ou a ambientação específica.
Apesar de possuir um estilo diferenciado de Alexandre, Luiz Tananduba vem despontando como um dos Naifs mais lembrados do Estado. O quotidiano da vida interiorana representado de uma forma que foge ao convencional, colheitas fecundas, cheia de vida e com uma vegetação profusa, numa idealização da realidade incomum para a região.
O artista revela que procurar retratar em seus quadros situações específicas que refletem sua subjetividade. Luiz começou a pintar em 1985, mas apenas em 1990 decidiu participar de exposições, acumulando 39 mostras coletivas.
A exposição reúne os 16 quadros mais representativos da carreira dos pintores, que refletem a produção Naif do Estado.
A idéia da mostra, segundo Roseli Garcia, uma das marchands da galeria, já existia há algum tempo, pois os artistas tinham sido convidados para exporem anteriormente, mas a recente participação na Bienal de Naifs no Sesc São Paulo, na qual Alexandre e Tananduba participaram numa sala especial.
"Já que representamos nosso trabalho juntos lá fora, decidimos mostrar aqui", assinalou Tananduba, destacando a variação a diversidade de produção das obras dos artistas dentro de um mesmo estilo como uma forma de perceber a abrangência dos Naifs no Estado.
"Dois artistas do mesmo gênero, mas de estilos diferentes, possibilitam uma leitura mais dinâmica da produção, principalmente se as obras são representativas. São dois segmentos de linguagem, mostrando conotações variadas de pintura", assinalou Luiz.
Com mais de 85 exposições coletivas e individuais, 15 delas fora do Brasil, Alexandre Filho é o nome mais significativo da pintura Naif da Paraíba. Seus quadros ilustram exposições permanentes em 8 museus no Brasil e no mundo e é citado 21 livros catálogos, cinco deles internacionais, distribuídos por mais de 35 países.
Segundo o próprio autor, a temática de seus quadros é eclética e universal. "Eu não escolho o ambiente ou personagens, a pintura sai da inspiração do momento", destacou Alexandre. As obras o pintor possuem um notável simbolismo da imagem, sem que se possa perceber a origem do local ou a ambientação específica.
Apesar de possuir um estilo diferenciado de Alexandre, Luiz Tananduba vem despontando como um dos Naifs mais lembrados do Estado. O quotidiano da vida interiorana representado de uma forma que foge ao convencional, colheitas fecundas, cheia de vida e com uma vegetação profusa, numa idealização da realidade incomum para a região.
O artista revela que procurar retratar em seus quadros situações específicas que refletem sua subjetividade. Luiz começou a pintar em 1985, mas apenas em 1990 decidiu participar de exposições, acumulando 39 mostras coletivas.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
matéria do Jornal o norte dezembro 2010
ShowEdição de segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Um naïf original
Luiz Tananduba não aceita rótulos nem influências, e diz que, na pintura, o que importa é a verdade do artista
A pintura naïf, primitiva ou ingênua caracteriza-se, entres outras coisas, por serem os artistas que a produzem autodidatas descompromissados com os imperativos acadêmicos, tanto de natureza técnica, como teórica. Isso não quer dizer, no entanto, que o pintor naïf esteja livre, para fazer o que bem entender, frente a uma tela. Para merecer esse status, ele precisa ser "verdadeiro", ou seja, expressar seus sonhos e sentimentos com poesia, originalidade e, acima de tudo, ser obediente às próprias leis da pintura - equilíbrio nas cores e na volumetria, por exemplo -, inerentes a quaisquer categorias.
O paraibano Luiz Tananduba consolidou seu nome no cenário brasileiro da arte naïf exatamente por ser um portador nato dessas qualidades. Obstinado, ele aprendeu a pintar sozinho, fazendo dos erros a sua grande escola. O resultado, após mais de trinta anos de atividades, é uma pintura de caligrafia única, onde os motivos rurais, inspirados nas fazendas em que viveu, quando criança, ganham contornos oníricos, em tonsmarcadamente azuis, vermelhos, roxos, verdes e amarelos, com destaque para a flora, com seus tufos de capins e suas árvores de sebes arredondadas, sem igual entre os seus pares.
"Eu acho que a minha sorte foi não saber nada de pintura. Se você não sabe pintar, o segredo é descobrir", afirmou Tananduba, em entrevista exclusiva que concedeu na Galeria Gamela, em João Pessoa, onde participa, atualmente, de uma exposição coletiva de artistas paraibanos. É que, para ele, quando se sabe pintar, naturalmente se é um seguidor de alguém. "Você começa a querer fazer algo que foi feito por aquele que você seguiu, porque qualquer técnica que se aprende de outro é algo passado. Alguém lhe ensinou toda uma base", completou.
Tananduba é filho adotivo de um dos maiores artistas naïfs do Brasil, o também paraibano Alexandre Filho. Mas nem de Alexandre, a quem admira muito como pai e artista, ele quis ser discípulo. Não se nota na pintura de Tananduba um detalhe sequer que faça referência à pintura de Alexandre. "A preocupação de Alexandre com o meu fazer artístico foi de comentar o resultado, ou seja, de dizer apenas se estava bom ou ruim. Ele não me deu orientações técnicas tipo 'tem que usar isto ou aquilo'. Ele chega para mim e diz: 'Olha, isso está muito ruim'. Ou então: 'Isso está muito bom'", explicou.
O acaso fez de Tananduba um artista. Ele nasceu em Caiçara, em 1972, e, dez anos depois, foi morar com Alexandre, em Guarabira, no Brejo Paraibano. Impedido de estudar por um problema de saúde, foi aconselhado, pela professora, a ficar desenhando, até se recuperar. Ele gostava muito de observar os desenhos feitos a giz de raiz de mandioca nas paredes das casas de taipa, e começou a criar formas idênticas, além de recriar o que via na televisão, sobre papel. "Eu achava interessante, porque Alexandre me deixava muito livre. Ele dizia: 'Pinte o que você quiser; faça o que você quiser', relembrou.
A sorte bateu à porta da casa de Tananduba pelos dedos do pintor Hermano José, mestre de várias gerações de artistas paraibanos, que ali chegou, nos idos de 1985, acompanhado de Raimundo Nonato (já falecido), à época diretor geral de Cultura da Prefeitura de João Pessoa. "Alexandre me pediu para mostrar os desenhos para ele. Hermano ficou louco e comprou logo dez trabalhos. Aí Raimundo Nonato disse: 'Hermano é muito difícil, para ele comprar um trabalho de alguém é coisa complicada. Se ele comprou dez é porque o trabalho é muito bom'", contou.
A compra de Hermano foi um marco simbólico na vida de Tananduba. Ele não só foi reconhecido como artista bom por um mestre, como reconheceu a si mesmo como um bom artista. Em 1991, por sugestão de Alexandre, inscreveu três trabalhos no Salão Municipal de Artes Plásticas (Samap), sagrando-se vencedor, por unanimidade do júri formado por Raul Córdula, Heitor Reis, Gabriel Bechara Filho e Chico Liberato, do Prêmio Artista Promissor Paraibano. Ainda assinava como Luiz Antônio, mas inscreveu os trabalhos como Luiz Tananduba, por considerá-lo mais expressivo.
Na direção certa
De lá para cá, Tananduba já participou de 45 exposições coletivas. Individuais ele ainda não fez porque, até acha chato dizer, vende todos os trabalhos tão logo eles ficam prontos. "Todo artista vende - esclareceu ele -, só que eu sou lento, eu não pinto rápido, por isso que o meu trabalho atingiu um certo nível, porque eu não sou muito de pintar rápido. Mesmo quando eu preciso pintar rápido eu faço um trabalho, se for pequeno, em dez dias. Eu faço cinco seis telas e vendo, e aí eu começo a fazer tudo de novo, cinco seis telas novamente e, quando chega em dez, chega uma pessoa aqui na galeria e compra todos".
Atualmente, Tananduba tem trabalhos em exposição na Galeria Pontes, em São Paulo. Tudo começou com um convite para participar da exposição coletiva de inauguração da Pontes, intitulada Olhar Ensolarado, realizada no final de 2008. Ele enviou seis trabalhos e vendeu todos. O acervo da mostra rendeu o livro Arte Popular Brasileira (Décor), com seis páginas dedicadas ao artista paraibano. Em julho passado, a Pontes fez nova coletiva, com o título Roupa de Domingo, e Tananduba foi o único paraibano a participar da mostra, que também será documentada em livro, com lançamento previsto para 2011.
Em 2007, Tananduba participou, como convidado especial, da Bienal Naïfs do Brasil, em Piracicaba (SP), figurando em uma sala especial. Este ano, ficou com o Prêmio Aquisitivo da Bienal de Pequenos Formatos do Sesc, em João Pessoa, concorrendo com 130 artistas. "Foi muito bom porque, geralmente, eu não participo de Salão, porque minha produção é pouca, mas como era de pequeno formato, deu para produzir em três ou quatro dias. O prêmio é um incentivo, mostra que o que você pensa sobre o seu trabalho está correto. Só vivo de arte. E vendo muito, porque pinto pouco", brincou.
Tananduba apresenta uma de suas telas inspiradas em tema natalino, em exposição na Galeria Gamela. Os detalhes "florais" tornam sua pintura única no gênero Foto: Fabyana Mota/ON/D.A Press |
"Eu acho que a minha sorte foi não saber nada de pintura. Se você não sabe pintar, o segredo é descobrir", afirmou Tananduba, em entrevista exclusiva que concedeu na Galeria Gamela, em João Pessoa, onde participa, atualmente, de uma exposição coletiva de artistas paraibanos. É que, para ele, quando se sabe pintar, naturalmente se é um seguidor de alguém. "Você começa a querer fazer algo que foi feito por aquele que você seguiu, porque qualquer técnica que se aprende de outro é algo passado. Alguém lhe ensinou toda uma base", completou.
Tananduba é filho adotivo de um dos maiores artistas naïfs do Brasil, o também paraibano Alexandre Filho. Mas nem de Alexandre, a quem admira muito como pai e artista, ele quis ser discípulo. Não se nota na pintura de Tananduba um detalhe sequer que faça referência à pintura de Alexandre. "A preocupação de Alexandre com o meu fazer artístico foi de comentar o resultado, ou seja, de dizer apenas se estava bom ou ruim. Ele não me deu orientações técnicas tipo 'tem que usar isto ou aquilo'. Ele chega para mim e diz: 'Olha, isso está muito ruim'. Ou então: 'Isso está muito bom'", explicou.
O acaso fez de Tananduba um artista. Ele nasceu em Caiçara, em 1972, e, dez anos depois, foi morar com Alexandre, em Guarabira, no Brejo Paraibano. Impedido de estudar por um problema de saúde, foi aconselhado, pela professora, a ficar desenhando, até se recuperar. Ele gostava muito de observar os desenhos feitos a giz de raiz de mandioca nas paredes das casas de taipa, e começou a criar formas idênticas, além de recriar o que via na televisão, sobre papel. "Eu achava interessante, porque Alexandre me deixava muito livre. Ele dizia: 'Pinte o que você quiser; faça o que você quiser', relembrou.
A sorte bateu à porta da casa de Tananduba pelos dedos do pintor Hermano José, mestre de várias gerações de artistas paraibanos, que ali chegou, nos idos de 1985, acompanhado de Raimundo Nonato (já falecido), à época diretor geral de Cultura da Prefeitura de João Pessoa. "Alexandre me pediu para mostrar os desenhos para ele. Hermano ficou louco e comprou logo dez trabalhos. Aí Raimundo Nonato disse: 'Hermano é muito difícil, para ele comprar um trabalho de alguém é coisa complicada. Se ele comprou dez é porque o trabalho é muito bom'", contou.
A compra de Hermano foi um marco simbólico na vida de Tananduba. Ele não só foi reconhecido como artista bom por um mestre, como reconheceu a si mesmo como um bom artista. Em 1991, por sugestão de Alexandre, inscreveu três trabalhos no Salão Municipal de Artes Plásticas (Samap), sagrando-se vencedor, por unanimidade do júri formado por Raul Córdula, Heitor Reis, Gabriel Bechara Filho e Chico Liberato, do Prêmio Artista Promissor Paraibano. Ainda assinava como Luiz Antônio, mas inscreveu os trabalhos como Luiz Tananduba, por considerá-lo mais expressivo.
Na direção certa
De lá para cá, Tananduba já participou de 45 exposições coletivas. Individuais ele ainda não fez porque, até acha chato dizer, vende todos os trabalhos tão logo eles ficam prontos. "Todo artista vende - esclareceu ele -, só que eu sou lento, eu não pinto rápido, por isso que o meu trabalho atingiu um certo nível, porque eu não sou muito de pintar rápido. Mesmo quando eu preciso pintar rápido eu faço um trabalho, se for pequeno, em dez dias. Eu faço cinco seis telas e vendo, e aí eu começo a fazer tudo de novo, cinco seis telas novamente e, quando chega em dez, chega uma pessoa aqui na galeria e compra todos".
Atualmente, Tananduba tem trabalhos em exposição na Galeria Pontes, em São Paulo. Tudo começou com um convite para participar da exposição coletiva de inauguração da Pontes, intitulada Olhar Ensolarado, realizada no final de 2008. Ele enviou seis trabalhos e vendeu todos. O acervo da mostra rendeu o livro Arte Popular Brasileira (Décor), com seis páginas dedicadas ao artista paraibano. Em julho passado, a Pontes fez nova coletiva, com o título Roupa de Domingo, e Tananduba foi o único paraibano a participar da mostra, que também será documentada em livro, com lançamento previsto para 2011.
Em 2007, Tananduba participou, como convidado especial, da Bienal Naïfs do Brasil, em Piracicaba (SP), figurando em uma sala especial. Este ano, ficou com o Prêmio Aquisitivo da Bienal de Pequenos Formatos do Sesc, em João Pessoa, concorrendo com 130 artistas. "Foi muito bom porque, geralmente, eu não participo de Salão, porque minha produção é pouca, mas como era de pequeno formato, deu para produzir em três ou quatro dias. O prêmio é um incentivo, mostra que o que você pensa sobre o seu trabalho está correto. Só vivo de arte. E vendo muito, porque pinto pouco", brincou.
Edição de segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
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domingo, 10 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Biografia
Luiz Tananduba nasceu em 12/08/1972 em Caiçara/PB.
Começou a pintar em 1985, com orientação do Artista Plástico Alexandre Filho, onde
Desenvolveu uma pintura de forte expressividade, estruturando uma temática do homem do campo.
1990 - 1º participação: II Paixão de Cristo em Artdoor – João Pessoa/PB.
1991 -Mostra Pintura Ingênua Natalina – Centro Cultural São Francisco–João Pessoa/PB.
1991 -V SAMAP – Salão Municipal de Artes Plástica, no núcleo de Arte Contemporânea ganha o prêmio Artista Paraibano do ano – João Pessoa/PB.
1991- Aquisição de uma obra para o acervo da FUNJOPE- Fundação Cultural de João
Pessoa/PB.
1993 - Coletiva Fundação Osmar de Aquino – Guarabira/PB
1994 -Coletiva Museu Municipal de Guarabira/PB.
1994 - Ilustração da Capa dos Correios das Artes – João Pessoa/PB.
1994 - Aquisição de um Painel – Museu Municipal de Guarabira/PB.
1994 - 1º Mostra em Artdoor de Guarabira/PB.
1995 - Confecção de 01 Painel medindo (3,00 x 3,00) adquirido pela Fundação Menores com Cristo – Guarabira/PB.
1997- Trópicos das Cores, Galeria Artnossa – João Pessoa/PB.
1997 - Naifs Paraibanos – Galeria Antônio Sobreira – Guarabira/PB.
1997- Participou da homenagem do Dia do Artista no Painel Eletrônico, promovido pela
Fundação Cultural de João Pessoa/PB.
1997 - Convidado para participar do projeto Vôo das Artes no Aeroporto Castro Pinto,
Promovido pela Subsecretaria de Cultura do Estado e a Infraero – João Pessoa/PB.
1997- Coletiva no Centro de Convenções do Hotel Tambaú sob organização da Galeria
Gamela – João Pessoa/PB.
1997 – Convidado para participar da mostra em Artdoor. Uma Declaração de Amor a João Pessoa, promovido pela FUNJOPE – Fundação Cultural de João Pessoa/PB.
1997- Ganha Moção de Votos de Aplausos da Câmara municipal de João Pessoa/PB.
1997 – Aquisição de uma obra para Acervo da Secretária de Educação e Cultura da Paraíba.
1997 – X Artista Paraibano – NAC – Núcleo de Artes Contemporânea – João Pessoa/PB.
1998 – VIII SAMAP – Salão Municipal de Artes Plásticas – Centro Cultural são Francisco João Pessoa/PB.
1998 – Coletiva Jogo de Cores Galeria Gamela – João Pessoa/PB.
1998 – 1°Revista de Pintura Paraibana – Núcleo de Artes Contemporâneas – João Pessoa/PB.
1999 – Coletiva Galeria Gamela – João Pessoa/PB.
1999 – Coletiva Galeria Artenossa – João Pessoa/PB.
1999 – Coletiva Fundação Cultural de João Pessoa/PB.
1999 – V Festival nacional de Arte (FENART) – Fundação Espaço Cultural – João Pessoa/PB.
1999 – 39° Feira dos Estados – Brasília/DF.
2000 – I Festival Nacional de Artes do Centro Histórico – sala FUNJOPE, João Pessoa/PB.
2000 – VI FENART – Festival Nacional de Arte – Fundação espaço Cultural – João Pessoa/PB.
2000 – Coletiva Pequenos Formatos – Brasil 500 anos – Galeria Gamela Ano 20 – Moção de Aplauso – Moção de Aplausos Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba.
2001 – Coletiva Gamela Ano 20 – João Pessoa/PB.
2001 – Coletiva Arte a Gosto Galeria Gamela – João Pessoa/PB.
2002 – Coletiva Flores de Maio. Galeria Gamela – João Pessoa/PB.
2003 – centro em Cena – Festival de Arte do Centro Histórico – FUNJOPE – João Pessoa/PB
2003- Convidado para participa da coletiva arte reciclada: Funjope
2004- 33 artista Paraibanos e de outros estados galeria gamela
2005- festa de cores usina cultural saelpa – JP
2006- Luzes galeria gamela JP
2004- Feira dos estados Brasília .DF
2006- Convidado para participar em sala especial da bienal Naif do Brasil –São Paulo
2007- Coletiva –cores –luzes – paz – gamela JP
2007- Das neves mostram comemorativa da padroeira da cidade de João Pessoa JP
2007- Coletiva Shopping Moriah parceria galeria gamela JP
2008-coletiva lembrancas galeria- gamela jp
2008 coletiva sítios imaginários galeria – gamela -jp
2008 coletivas –dias das mães- Galeria Gamela JP
2009 Coletivas –Galeria anjo azul- natal RN
2009-Naifs Brasileiros- Escritório de artes – Brasília D.F
2009 – Grande mostra –olhar ensolarado – galeria pontes- São Paulo SP
b2010- Alma Brasileira- galeria- Thomas Jefferson- Brasília D.F
2010- Roupa de Domingo- Circuito sp de moda e arte,Galeria pontes – SP.
2010/-Premiado na bienal paraibana de pequenos formatos,sesc pb João pessoa.
CATALOGOS E LIVROS
1997-Revista da arte Paraibana, núcleo de arte contemporânea Ed- universitária
1997.15 artistas dos anos 90. Ed universitária JP
2004- Arte reciclada. Ed santa marta JPPB
2007- Entre culturas, Bienal Naif do Brasil-Ed.SESC SP.
2010-Dcionário das artes visuais na paraiba-pb
2010 -Arte popular brasileira-vol 2-por OlivioTtavares de Araujo.ed-decor.sp
Texto
Luiz Tananduba é uma expressão poética autentica,ele tem uma maneira ingenua mas
Genial de ver as coisas, é um dos grandes ingenuos do Nordeste, é autentico e puro.
Chico Liberato. Cineasta e artista plástico e professor da escola de belas artes da Bahia
JORNAL CORREIO DA PARAIBA. 01 06 2010
Publicação mostra talento paraibano.
Luis Tananduba é outro artista paraibano que tem sua obra registrada no livro “Arte Popular Brasileira – Vol.2”. Ele foi convidado a expor pela curadora Edna Pontes e está preparando uma série especial de telas cuja temática é “Roupa de Domingo na Arte Popular” para compor a exposição com outros artistas brasileiros a partir do dia 8 de junho. O artista está presente no livro “Arte Popular Brasileira” com obras que ocupam cinco páginas da concorrida e importante publicação para as artes brasileiras.
Paraibano, Luis Tananduba nasceu em 1972. Começou a pintar em 1985 com orientação do artista plástico Alexandre Filho. Desenvolveu uma pintura bastante expressiva, retratando o homem e o cotidiano da vida no campo, com suas colheitas fecundas e vegetação exuberantes. Sua inspiração vem de uma visão idealizada e subjetiva do povoado de Caiçara, interior do estado, lugar onde cresceu e tomou emprestado seu sobrenome artístico “Tananduba”, um dos sítios da região. Tem um vasto currículo de exposições e referências em catálogos de arte.
Luis Tananduba é outro artista paraibano que tem sua obra registrada no livro “Arte Popular Brasileira – Vol.2”. Ele foi convidado a expor pela curadora Edna Pontes e está preparando uma série especial de telas cuja temática é “Roupa de Domingo na Arte Popular” para compor a exposição com outros artistas brasileiros a partir do dia 8 de junho. O artista está presente no livro “Arte Popular Brasileira” com obras que ocupam cinco páginas da concorrida e importante publicação para as artes brasileiras.
Paraibano, Luis Tananduba nasceu em 1972. Começou a pintar em 1985 com orientação do artista plástico Alexandre Filho. Desenvolveu uma pintura bastante expressiva, retratando o homem e o cotidiano da vida no campo, com suas colheitas fecundas e vegetação exuberantes. Sua inspiração vem de uma visão idealizada e subjetiva do povoado de Caiçara, interior do estado, lugar onde cresceu e tomou emprestado seu sobrenome artístico “Tananduba”, um dos sítios da região. Tem um vasto currículo de exposições e referências em catálogos de arte.
Texto do dicionário das artes viuais na paraiba.
- Luis Tananduba
Caiçara-PB, 1972. Vive trabalha em João Pessoa. Pintor naif. Autodidata. Começou a pintar em 1985 sob orientação do artista plástico Alexandre Filho. Desenvolve uma pintura de forte expressividade, estruturando uma temática do homem do campo. Exp.: II Paixão de Cristo em Art-Door (João Pessoa, 1990); Pintura Ingênua natalina (Centro Cultural São Francisco, 1991); V SAMAP – Prêmio (NAC/UFPB, 1991); Fundação Osmar de Aquino (Guarabira-PB, 1993); I Mostra em Art-Door (Guarabira, 1994); Trópicos das cores (Galeria Artenossa, 1997); Naifs paraibanos (Galeria Antônio Sobreira, Guarabira, 1997); Art-Door: uma declaração de amor a João Pessoa (João Pessoa, 1997); VIII SAMAP (Centro Cultural São Francisco, 1998); I Revista de pintura paraibana (NAC/UFPB, 1998); V Fenart (Funesc, 1999); 39° Feira dos Estados (Brasília, 1999); Pequenos formatos (Galeria Gamela, 2000); Centro em cena (Funjope, João Pessoa,2003); Reciclarte (Casarão 34, 2003); Festa de cores (Usina Cultural Energisa, 2005); Bienal Naif do Brasil (Sesc Piracicaba, São Paulo, 2006); Galeria Anjo Azul (Natal, 2009); Galeria Thomas Jefferson (Brasília, 2010); Roupa de Domingo [Circuito de São Paulo de Arte e Moda] (Galeria Pontes, São Paulo, 2010).
fonte: [catálogos do artista]
JORNAL O NORTE. PB
NOTÍCIA
Luiz Tananduba participa da coletiva "Olhar Ensolarado"
Terça, 21 de Outubro de 2008 10h12
O artista plástico paraibano Luiz Tananduba registrou um importante marco em sua carreira ao ter cinco de seus trabalhos selecionados para a exposição "Olhar Ensolarado", que ora acontece na Galeria Pontes, em São Paulo (SP), sob a curadoria do crítico de arte Fábio Magalhães.
"Nós que trabalhos com a chamada arte naïf ficamos felizes quando temos o nosso talento reconhecido por um estudioso das artes visuais do porte de Fábio Magalhães, e de uma galeria de alto conceito, como é a Pontes", comemorou o artista.
No encarte de "Olhar Ensolarado", Fábio Magalhães destaca que a arte que os eruditos chamam de popular é bela porque é, simplesmente, isso. Segundo ele, "a criatividade no meio popular é sempre o resultado de um saber fazer. "Muitas vezes - prossegue o crítico -, de um primoroso saber fazer. O autor expressa com orgulho o seu ofício. Mas o artista sabe que a obra não é apenas o resultado da sua capacidade peculiar de trabalhar os materiais, é preciso, com eles, desenvolver a sua fantasia.
Diz ainda Fábio Magalhães, que, criar, para o homem do povo, é celebrar a vida e o mundo e, ao mesmo tempo, é um modo de reinventá-los. "O caráter celebrativo, de festa, é predominante na expressão popular, exalta os valores culturais do seu meio social, estabelece uma íntima relação entre o real e o fantástico, entre o concreto e o simbólico. Celebrar é participar de modo íntimo, integrado aos acontecimentos", ressalta.
Além de Luiz Tananduba, outros dois artistas paraibanos - Tota e Alexandre Filho, além do pernambucano radicado na Paraíba Miguel dos Santos - participam da mostra "Olhar Ensolarado". Outras regiões do país estão representadas por GTO, Antônio Poteiro, Antônio Julião, Manuel Eudócio, Total e Waldomiro de Deus, entre outros.
A Galeria Pontes, recém inaugurada na capital paulista, dedica-se exclusivamente à arte popular. "É o resultado do olhar amoroso, ensolarado de Edna Matosinho de Pontes que percorreu todo o Brasil à procura de peças que expressassem com inventividade a magia do povo brasileiro e a força da nossa natureza", comenta Fábio Magalhães. "Na escolha dos artistas e das peças, Edna deixou a paixão no comando, mas procurou sempre o horizonte da autêntica criatividade", completa o crítico.
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Luiz Tananduba participa da coletiva "Olhar Ensolarado"
Terça, 21 de Outubro de 2008 10h12
O artista plástico paraibano Luiz Tananduba registrou um importante marco em sua carreira ao ter cinco de seus trabalhos selecionados para a exposição "Olhar Ensolarado", que ora acontece na Galeria Pontes, em São Paulo (SP), sob a curadoria do crítico de arte Fábio Magalhães.
"Nós que trabalhos com a chamada arte naïf ficamos felizes quando temos o nosso talento reconhecido por um estudioso das artes visuais do porte de Fábio Magalhães, e de uma galeria de alto conceito, como é a Pontes", comemorou o artista.
No encarte de "Olhar Ensolarado", Fábio Magalhães destaca que a arte que os eruditos chamam de popular é bela porque é, simplesmente, isso. Segundo ele, "a criatividade no meio popular é sempre o resultado de um saber fazer. "Muitas vezes - prossegue o crítico -, de um primoroso saber fazer. O autor expressa com orgulho o seu ofício. Mas o artista sabe que a obra não é apenas o resultado da sua capacidade peculiar de trabalhar os materiais, é preciso, com eles, desenvolver a sua fantasia.
Diz ainda Fábio Magalhães, que, criar, para o homem do povo, é celebrar a vida e o mundo e, ao mesmo tempo, é um modo de reinventá-los. "O caráter celebrativo, de festa, é predominante na expressão popular, exalta os valores culturais do seu meio social, estabelece uma íntima relação entre o real e o fantástico, entre o concreto e o simbólico. Celebrar é participar de modo íntimo, integrado aos acontecimentos", ressalta.
Além de Luiz Tananduba, outros dois artistas paraibanos - Tota e Alexandre Filho, além do pernambucano radicado na Paraíba Miguel dos Santos - participam da mostra "Olhar Ensolarado". Outras regiões do país estão representadas por GTO, Antônio Poteiro, Antônio Julião, Manuel Eudócio, Total e Waldomiro de Deus, entre outros.
A Galeria Pontes, recém inaugurada na capital paulista, dedica-se exclusivamente à arte popular. "É o resultado do olhar amoroso, ensolarado de Edna Matosinho de Pontes que percorreu todo o Brasil à procura de peças que expressassem com inventividade a magia do povo brasileiro e a força da nossa natureza", comenta Fábio Magalhães. "Na escolha dos artistas e das peças, Edna deixou a paixão no comando, mas procurou sempre o horizonte da autêntica criatividade", completa o crítico.
"Nós que trabalhos com a chamada arte naïf ficamos felizes quando temos o nosso talento reconhecido por um estudioso das artes visuais do porte de Fábio Magalhães, e de uma galeria de alto conceito, como é a Pontes", comemorou o artista.
No encarte de "Olhar Ensolarado", Fábio Magalhães destaca que a arte que os eruditos chamam de popular é bela porque é, simplesmente, isso. Segundo ele, "a criatividade no meio popular é sempre o resultado de um saber fazer. "Muitas vezes - prossegue o crítico -, de um primoroso saber fazer. O autor expressa com orgulho o seu ofício. Mas o artista sabe que a obra não é apenas o resultado da sua capacidade peculiar de trabalhar os materiais, é preciso, com eles, desenvolver a sua fantasia.
Diz ainda Fábio Magalhães, que, criar, para o homem do povo, é celebrar a vida e o mundo e, ao mesmo tempo, é um modo de reinventá-los. "O caráter celebrativo, de festa, é predominante na expressão popular, exalta os valores culturais do seu meio social, estabelece uma íntima relação entre o real e o fantástico, entre o concreto e o simbólico. Celebrar é participar de modo íntimo, integrado aos acontecimentos", ressalta.
Além de Luiz Tananduba, outros dois artistas paraibanos - Tota e Alexandre Filho, além do pernambucano radicado na Paraíba Miguel dos Santos - participam da mostra "Olhar Ensolarado". Outras regiões do país estão representadas por GTO, Antônio Poteiro, Antônio Julião, Manuel Eudócio, Total e Waldomiro de Deus, entre outros.
A Galeria Pontes, recém inaugurada na capital paulista, dedica-se exclusivamente à arte popular. "É o resultado do olhar amoroso, ensolarado de Edna Matosinho de Pontes que percorreu todo o Brasil à procura de peças que expressassem com inventividade a magia do povo brasileiro e a força da nossa natureza", comenta Fábio Magalhães. "Na escolha dos artistas e das peças, Edna deixou a paixão no comando, mas procurou sempre o horizonte da autêntica criatividade", completa o crítico.
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